De antemão não posso trabalhar com a ideia de que Eduardo Campos vai abdicar da candidatura em favor de Marina Silva. Portanto vou produzir uma rápida análise trabalhando com a hipótese de que Marina apoiará Campos.

No último dia 05 terminou o prazo para filiações ou trocas partidárias com vistas às eleições de 2014. O PR do Pará perdeu dois deputados Eliel e Luzineide. O PROS e o SDD, dois novos partidos já nascem com representação na ALEPA.

O eleitor de Marina é de oposição ao governo Dilma. Os institutos de pesquisas demonstraram em 2010, que dos 20 milhões de votos de Marina em primeiro turno, a grande maioria dos eleitores migraram, no segundo turno,  em direção ao candidato Serra nas eleições presidenciais de 2010.

Farei uma abordagem inicial de um cenário possível para as disputas senatoriais no Pará. Devo alertar que trabalharei alguns nomes como conjectura, haja vista que  algumas pessoas ainda não começaram se colocar para a disputa, mas que são figuras públicas que podem vir a entrar nestas disputas.

Marina rompeu com o PT devido a divergência em torno do divórcio concreto  entre desenvolvimento e a questão ambiental. Marina rejeitou as mediações que o governo Lula e Dilma vêm fazendo frente a temas como construção de hidroelétricas e a convivência com culturas devastadoras como Soja, cana de açúcar e dendê.

Estamos ultimando metodologicamente a primeira enquete estadual sobre a sucessão para governador, senador e de quebra captaremos os nomes de candidatos a deputados mais lembrados. Creio que a iniciaremos na próxima semana.

Tornaremos a enquete pública, aqui.

A primeira novidade para 2014 vem do Partido Progressista. Este partido deve lançar o ex candidato a prefeito de Belém  Jefferson Lima ao senado. A equação seria a seguinte: o PP quer deixar de ser apêndice dos grandes partidos nas disputas estaduais e nas grandes cidades brasileiras.