No último dia 05 terminou o prazo para filiações ou trocas partidárias com vistas às eleições de 2014. O PR do Pará perdeu dois deputados Eliel e Luzineide. O PROS e o SDD, dois novos partidos já nascem com representação na ALEPA.


No front majoritário, Jefferson Lima foi confirmado como candidato pelo PP ao senado, assim como Mário Couto deve ser confirmado pelo PSDB e Sidney Rosas pelo PSD também para disputar a Câmara Alta. Paulo Rocha  deve ser o candidato da coligação PMDB/PT ao senado. Anivaldo Vale tem sinalizado que também disputará o senado pelo PR. Os principais quadros do PSOL devem ir para a disputa proporcional e a ex deputada Araceli deve ser a candidata ao governo.

A incógnita continua a ser Duciomar Costa, tudo indica que o caminho natural é a Câmara dos Deputados. Mas não deixam de existir aqueles que apostam numa  terceira via ao governo estadual, comandada pelo ex-prefeito, numa aliança entre o PTB e o PSC de Zequinha Marinho.

Para o governo do estado, creio que Jatene tende a contar, até este momento com a probabilidade de ter o  o apoio de partidos com  grande poder de fogo: PSDB, SDD de Wlad Costa, PR de Vale, PP de Gerson Peres, PPS de Jordy  e o DEM do Lira Maia e o PSB de Ademir Andrade. No front oposicionista, Helder deve contar, de antemão com: PMDB, PT, PC do B, PROS de Salame e o PHS.

Como 80% da população vive nas regiões urbanas e 65% do eleitorado vive fora da região metropolitana acredita-se que o governo Jatene terá que “rebolar” para ser bem avaliado no baixo Tocantins, nordeste, sul, sudeste e oeste do Pará. O que vai decidir as eleições será a percepção popular sobre o desempenho do atual governo.

Caso o povo perceba que as realizações superaram as promessas de campanha, e neste caso, Jatene vier a possui mais de 60% de Regular positivo, bom e ótimo nas pesquisas até 90 dias antes do pleito, o governador tenderá a obter um terceiro mandato. Porém, caso sua avaliação de Regular, Bom e Ótimo não ultrapassar os 55% de avaliação popular, o governo tende a perder estas eleições.

Caso não haja uma terceira via nas disputas para o governo paraense que obtenha pelo o menos 7% dos votos em primeiro turno, este pleito poderá ser decidido, pela primeira vez, em turno único.

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