Após, o violento enfrentamento entre polícia e facções criminosas ocorrido no Rio de Janeiro, as discussões tem invadido a sociedade brasileiro, temperado pelas discussões pouco sérias na grande imprensa e nas mídias digitais, revelando que um evento tão triste vem sendo objeto de tentativa de politização pela extrema direita.

                                               

Temos lidos várias pesquisas eleitorais relacionadas às disputas governamentais, senatoriais e para o poder legislativo no Pará, que se realizarão no ano de 2026. Fiz algumas anotações teóricas e práticas para chamar a atenção para aspectos importantes sobre estes dados há um ano do processo eleitoral.

A partir de 2017 retomarei publicações semanais sobre as conjunturas estaduais e nacional.  Creio que a efervescência do momento atual exige compromisso com leituras de conjunturas sem comprometimento prévio. É preciso que a análise racional, imparcial  seja de interesse de toda sociedade brasileira e paraense.

Quais as possíveis tendências que poderíamos visualizar para o ano de 2017 no Brasil?

O escândalo da Petrobrás se constituiu no epicentro das relações patrimonialistas que envolvem os partidos políticos, a alta tecnocracia e as grandes empresas brasileiras.

Desde a República café com leite inaugurada em 1898 por Campos Sales até a República de 1988, o que marca o sistema político brasileiro é o governismo parlamentar.  A questão é simples: existe uma dependência estrutural-tributária do poder local ao poder central e do poder legislativo ao poder executivo.