O Liberal/ORM: governo e senado em empate múltiplo

O quociente eleitoral se obtém dividindo o número de votos válidos pelo número de cadeiras em disputa. Aqui você sabe quanto vale, em votos, um assento parlamentar.

A União Democrática Nacional fazia campanhas presidenciais e estaduais com um discurso fortemente moralista, pois esta tática de campanha eleitoral era percebida como a maneira mais eficaz de enfraquecer os  partidos “populistas” PTB e PSD, ligados ao presidente Getúlio Vargas.

A corrida para o executivo está mais ou menos alinhavada. Os candidatos mais competitivos deverão ser três: Jatene, Helder e Duciomar. Os lances mais surpreendentes deverão ficar para a apresentação de candidaturas à única vaga ao senado federal.

Ninguém pode a priori dizer que existe hoje uma tendência de provável vencedor para o senado no Pará. Caso a disputa estivesse no seu leito normal nós poderíamos afirmar uma tendência de que os principais contendores seriam o candidato  da coligação  liderada pelo PMDB, Paulo Rocha e  um candidato  apoiado pela coligação governista, liderada pelo PSDB.

Jatene e Helder formaram super coligações eleitorais. Ou seja, o segundo turno acontecerá ainda no primeiro. A iminente inviabilização da candidatura de uma terceira via competitiva, representada pelo ex prefeito Duciomar Costa parece que se materializa. Caso as demais candidaturas dos micro partidos não atinjam 5%  de votos, a eleição poderá se decidir em primeiro turno.

A oposição eufórica contabiliza  uma coligação eleitoral com 11 partidos, incluindo PR  e DEM. Todas sondagens indicam uma percepção mais negativa do que positiva do governo incumbente. Jatene só mantém força perceptível no nordeste paraense.