Passei um ano pelo governo Ana Júlia, uma de minhas intervenção "intelectual" na Casa Civil, foi a  proposição de  uma Coordenadoria com atividades semelhantes  ao  Ministério de Segurança Institucional, no plano federal.

Ainda nem em completou um mês que o comunicador Jefferson Lima estreou na TV, e uma nova história começa a ser contada na TV do Pará. Jefferson Lima Livre acontece todos os dias das 7 as 8 hs da manhã.

Nas próximas três  semanas estarei viajando pelo Programa de Formação de Professores. Estarei  socializando conhecimento com professores do ensino fundamental e médio pelo interior de nosso estado. Passarei por Colares, Abaetetuba e Tucurui.

Todas as análises apontam para iminente vitória do senador Renan Calheiros para a presidência do senado. Não sou moralista em minhas análises políticas, senão cairia no pudiquismo e  ficaria como padre pregando no prostíbulo.

Segundo alguns entendidos em teoria política, não existiria república no espaço estadual e municipal brasileiro, explico:

Para que aconteça a  república, ou coisa pública, é necessário que exista a autonomia e cooperação entre os três poderes: executivo, legislativo e judiciário.

No Brasil, no espaço dos estados membros e nos municípios da federação não existiria este pressuposto, ou seja, o poder executivo controlaria, completamente o poder legislativo e teria grande influência sobre o poder judiciário. Claro, tudo obtido com base na patronagem, no jogo orçamentário e de cargos.

Nos municípios, esta situação é hipertrofiada com a preponderância completa do executivo sobre o legislativo e o judiciário. Lógico que existe exceção em toda regra.

Porém, ter controle sobre o poder legislativo não significa ter poder sobre o ator mais importante do jogo estadual, que é o partido político.

O partido político é importante porque ele controla  a distribuição do tempo na TV,  define a tática eleitoral e é o dono dos mandatos parlamentares.

Assim sendo, um governador pode passar por cima dos partidos, negar espaço na coalizão governamental e  ter uma governabilidade tranquila nas câmaras legislativas. Mas isso não significa que terá vida tranquila na próxima eleição.

Ter governabilidade, ou seja, contar com as lealdades individuais da maioria dos deputados ou vereadores não significa que terá garantido uma ampla coalizão partidária em eleições vindouras, principalmente dentre os médios e grandes partidos.

Este é o caso de governos preocupados com resultados objetivos de gestão, que priorizam técnicos desvinculados de partidos políticos na montagem do secretariado, porém, perderá a capacidade de construção de amplas coalizões eleitorais futuras.

Em nossa  democracia, que combina  chefes de executivos de elevados poderes legais com a enorme fragmentação partidária e parlamentar, a busca de coalizões deveria ser a preocupação central. A adesão dos partidos deve ser redobrada. Valorizar os partidos é trazê-los para a coalizão de governo. E é possível articular maioria parlamentar com maioria partidária, conformando o secretariado que combine formação técnica especializada oriunda da indicação partidária

Creio que este tem sido um grande pecado na gestão tucana no estado, na composição das secretarias especiais e na gestão de Belém que não levou em conta a escolha de técnicos baseados em indicação dos partidos que participaram da coalizão eleitoral em segundo turno.

Uma coisa é certa, o temor tucano em relação ao loteamento do secretariado sem critério técnico tem fundamento, quando observamos  a péssima percepção popular na gestão da saúde e educação na maioria dos municípios paraenses.

Cabe um alerta. Numa democracia fragmentada, onde os atores partidários assumem cada vez mais poderes institucionais,  secundarizar esta informação científica é correr riscos desnecessários. Não devemos esquecer: se quisermos manter o poder político devemos pagar o alto custo da governabilidade numa sociedade multissegmentada partidariamente.

Nesta sexta feira (25) entre sete e oito horas da manhã, o ex prefeito da UFPA, o engenheiro Marcus Vinicius estará dando entrevista ao Programa Jefferson Lima Livre, na TV Grão Pará, afiliada da TV Gazeta, canal 14. O tema da entrevista são as chuvas e o saneamento da cidade de Belém.

Disposto a deixar um legado histórico, o presidente Barack Obama tomou posse oficialmente no dia 21 e popularmente no dia 22 deste mês.

No Brasil a bi polarização política se dá entre duas grandes coalizões lideradas no plano federal  pelo PT e PSDB.