Pacajá-Pará: uma cidade desprezada
Passei uma semana em Pacajá a serviço da UFPA, conheci um povo maravilhoso e sofrido. Talvez esta tenha sido a cidade que mais me causou impacto devido ao abandono em que está submetida pelo prefeito. Creio que o governo do estado devesse fazer uma intervenção, afastar em definitivo o prefeito Tonico Doido e nomear um administrador até novas eleições.
Noventa por cento das ruas, inclusive as centrais são de chão. Gramas mal cuidadas. As casas e estabelecimentos comerciais vivem o drama das poeiras. Creios que as crianças sofrem com doenças pulmonares. A escola onde estivemos estava suja e empoeirada. Salas quentes sob um sol escaldante. Livros do MEC, por falta de espaço, acondicionados nos corrredores sofrendo ação da poeira, do sol e dos respingos de chuva.
A Transamazônica alterna asfalto-cascalho e piçarra. As pontes são um atentado à vida das pessoas e donos de vans e ônibus. O Rio Xingu, que separa Pacajá de Altamira. deve medir uns 200 metros, não tem ponte de concreto, sendo palco de enormes engarrafamentos na travessia de balsa. É a terra arrasada, apesar de ser próspera em pecuária e no comércio. Vejam as fotos desta triste realidade.
2014: queda de governantes em curso
Sei que muitos analistas discordam de minhas percepções sobre as eleições para 2014 no Brasil e no Pará. No plano federal e no Pará é fato de que dois grupos políticos PT e PSDB vêm se mantendo na direção do executivo. Esta constatação pode produzir a tendência para que a roda da alternância venha a girar. Afinal PT e PSDB estão há mais de 12 anos no comando do governo do Brasil e do Pará. Jatene mesmo, já está no segundo mandato.
DETRAN: chapa denúncia intolerância nas negociações
Carta de esclarecimento
Caros amigos sindicalizados
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Eu 33 anos depois: dialogando comigo mesmo.
Minha primeira entrância nos movimentos sociais foi aos 13 anos no centro cívico de minha escola ginasial. Nesta época estávamos em 1973, Médice extinguia pela força os movimentos armados de contestação à Ditadura. Portanto, nosso movimento estava longe de ser politizado. Quem fizesse política naquela época, morria.
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