Após 8 dias de descanso, estou de volta às postagens. Renovado, após o retiro espiritual nas ilhas paradisíacas de cametá, retomo minhas análises em tempo real sobre a situação política, social e econômica do país e do Pará.
Dilma sai atingida, fortemente, pelo impacto das grandes jornadas de junho no Brasil. Perdeu 30 pontos percentuais. Talvez a tentativa em surfar na tsunami cidadã tenha produzido este tombo na presidenta. Marina Silva cresceu, talvez embalada pela onda anti governo e anti política. O movimento "volta Lula", cresce dentro do PT.
Reencontro um clima de confronto entre governo e oposição no Pará. 2014 entrou na agenda dos partidos e candidatos. Parece que teremos dois grandes blocos de poder na disputa. O PMDB deve encabeçar a coligação eleitoral, pela oposição, contra o tucanato e seus aliados.
Jatene não sofreu abalos, em sua popularidade, durante as grandes mobilizações populares recentes. Continua com aceitação acima dos 70%. Helder Barbalho e Jefferson Lima estão bem posicionados nas intenções de votos para 2014.
O PP já está sendo, amplamente, articulado para o apoio à reeleição de Jatene. PTB e PDT estão na agenda do governador. Caso Jatene feche um amplo leque de apoio, torna sua reeleção amplamente viável.
Ninguém sabe como o povão, que foi às ruas, nas jornadas cidadãs de junho se comportará, eleitoralmente, em 2014. Uma coisa parece certa: quem for marcado pela ficha suja, deverá ter grandes dificuldades nas urnas, nas disputas para o executivo. É o espírito do tempo, renovando o mundo, no séculoXXI. O povo quer serviços públicos eficazes e eficientes. Este foi o recado das ruas.
O século XIX, foi o século das liberdades civil e política, foi o período das revoluções liberais burguesas, no centro político e econômico do mundo. O século XX foi o século da igualdade, impulsionado pelas revoluções socialistas, na periferia do mundo. O século XXI deverá ser o ciclo de revoluções pacíficas, desideologizadas, em busca da efetivação da cidadania plena e da imposição de moralização na aplicação dos recursos públicos nos municípios, onde o cidadão vive.
É esperar para ver: viva a era de aquários, que poderá se configurar em um longo período de luta pela transparência e pela justiça no mundo. Este é o novo espírito do tempo.