O Tribunal Regional Eleitoral está preocupado com um possível aumento no número de abstenções na votação do plebiscito marcado para o dia 11 de dezembro. O alerta é do
corregedor da Justiça Eleitoral no Pará, desembargador Leonardo Noronha Tavares, que chama atenção para a obrigatoriedade do voto nesta consulta. "O Plebiscito é como se fosse uma eleição como outra qualquer, a votação é obrigatória. E não apenas por isso. É importante votar de forma consciente porque é uma decisão que pode mudar para sempre a vida dos moradores do Estado", afirmou Tavares.
O voto é obrigatório para os eleitores maiores de 18 anos que tem domicílio eleitoral no Pará e facultativo para analfabetos, maiores de 70 e jovens de 16 a 18 anos. fonte (ORM).
Um grande dilema para a elite política do Pará-Unido é o grave risco (sinalizado pelo TRE) de que haja uma grande abstenção. Este fato comprova que o tema da divisão do Pará não está na agenda do Pará remanescente e aí mora o perigo em favor da divisão.
Caso as regiões conflagradas votem em massa e nas regiões do Pará remanescente ocorrer abstenção em massa, combinada com a conquista de parte dos eleitores do Pará remanescente para a tese emancipacionista, então haverá possibilidade real do Pará ser dividido.
Com a palavra aquelas autoridades que deveriam lutar para que o Pará continuasse grande e com enormes possibilidades presentes e futuro.