Quando eu vivia o início da década de 1980 a luta contra a Ditadura Militar e o PT foi fundado, eu jamais imaginaria que 30 anos depois eu concluiria: no Brasil esquerda e

direita não se diferenciam do ponto de vista do relacionamento com o dinheiro público, ou seja, todos são absolutamente iguais nas atividades que buscam drenar recursos públicos em direção aos grupos, tendências, facções e aos bolsos privados.

Não é só o PT, mas os demais partidos de esquerda  da sociedade brasileira. Mesmo os nanicos ultra-esquerdistas são "mestres" em pilhar dinheiro de sindicatos e de ONGS  sob o fácil argumento de que a "revolução" não se financia com recursos legais- "Batido" argumento de dirigentes corruptos a convencer bases insaciáveis por recursos de patronagens.

Na esquerda e na direita, nenhum ativista faz política sem antes negociar o valor da militância profissional, acabou a "era" da militância político ideológica voluntária.

Este está sendo o tributo da esquerda brasileira, pragmática, anti-intelectual e que abandonou a correlação necessária entre política e filosofia, entre os pressupostos filosóficos que deveriam conduzir a prática político-partidária e as atividade cotidianas.

Os pressupostos de uma moralidade fundada em valores  humano universal-republicanos deveriam ser a bússola de uma prática política que queria ser revolucionária no sentido de uma equidade ética. Enfim: houve uma ruptura entre teoria e prática.

Resutado sobrou a lei do vale tudo. Venceu Maquiavel, perdeu I.Kant.

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