Dois mil e treze é um ano para os governos  adaptarem o comando das máquinas municipais  às suas estratégias administrativas com a finalidade de atenderem às demandas públicas. No plano estadual é o momento do início das inaugurações das obras de grande notabilidade, afinal 2014 está na porta.



Os governos têm se pautado em responder a agenda do “dia” como: segurança, saúde, esgoto, água potável e agora mobilidade urbana, com resultados ainda pífios. Porém, o que salta aos olhos é a ausência de uma agenda estratégica para a cidade e para o estado.

A agenda estratégica só é antevista por estadistas que normalmente antecipam problemas latentes e que só emergirão no médio- longo prazo, é o exemplo da transferência da capital para uma área mais central do estado do Pará, como forma de atender todas as microrregiões de forma simétrica.

É verdade que temos problemas imediatos que para serem resolvidos, precisam de uma estratégia de fôlego, a exemplo da mobilidade urbana, da assistência à saúde e do saneamento das cidades. Não tenho dúvida de que estes três temas de interesse público deveriam ser inscritos como política de Estado que obrigasse investimento permanente por razoável prazo de tempo, tipo 30 anos.

Tendo por base a assertiva de que são as agendas estratégicas de longo curso, que separam o estadista do governante ordinário, podemos concluir que nosso estado desconhece estadista em sua história, no máximo conhecemos bons governantes como Antônio Lemos e Magalhães Barata, isto se deixarmos de lado os métodos políticos  pouco ortodoxo  deste último.

Creio que todo político que assumisse um governo deveria no mínimo ter as seguintes atitudes:

1-Construir com a participação da cúpula do corpo administrativo  o planejamento estratégico daquele governo iniciante.

2-Estabelecer metas  por secretarias a serem avaliadas anualmente

3-Construir um processo de governança permanente com a sociedade civil para a formulação, execução e controle das políticas públicas, para garantir que os recursos virem obras lá na “ponta”.

4-Descentralizar  o processo de planejamento das políticas públicas por distritos e zonas da cidade e movimentos sociais específicos como: mulher, negro, minorias e etc.

5-Criar um liceu de ofícios por distrito da cidade.

6-criar um liceu de língua estrangeira

7-Nos municípios, estabelecer como meta de que toda criança deve saber ler, escrever, saber as operações básicas em matemática e conhecer minimamente os  fundamentos das ciências biológicas e sociais até a quinta série do ensino fundamental.

8-Criar, de fato, com linguagem fácil o portal da transparência municipal  com a disponibilização de terminais de computadores em locais públicos para que a população pudesse verificar para onde seus impostos estão sendo destinados.

 

Este sim, seria um método republicano de gestão dos governos,  a cidade e o estado agradeceriam.

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