Nos primórdios do cristianismo, eram os fiéis cristãos que aclamavam o sumo pontífice. A partir do século 12, era um grande colégio eleitoral, formado por bispos e cardeiais. Hoje é apenas o colégio cardinalício que elege a maior autoridade cristã  neste planeta. Sem dúvida uma democracia oligárquica.

O Estado do vaticano é o mais centralizado do planeta. Até os bispos  regionais de cada país é nomeado pela Santa Sé.

 

Logicamente, que o grande cisma  do início do século XVI comandado por Martinho Lutero gerou como consequência uma série de reformas institucionais internas no Vaticano visando impedir futuras cisões. A centralização absoluta política e eclesiástica é apenas a ponta deste iceberg.

 

A partir de terça feira (12-03) poderemos conhecer o novo  líder espiritual dos católicos. Todos os vaticanistas esperam  resultados menos provável, ou seja, a eleição de um Papa não europeu. Esta aposta é de fato de alto risco, afinal, os europeus controlam a metade do colégio eleitoral papal. Todos apostam na cisão dentro do núcleo central dos manda chuvas no Vaticano, tendo como foco o dossiê secreto do ex mordomo do Papa. Só  um racha europeu abriria espaço para a eleição um papa não europeu.

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