A ciência política norte americana chama de Pork Barrel a conquista de votos através de oferta de serviços e outras moedas clientelísticas. Sempre achei que isto só ocorria no mundo da política partidária nas macro disputas.

Recebemos informações durante o dia de ontem que misteriosamente os alunos do PARFOR da UEPA, que normalmente só têm aulas nas férias, começaram a  chegar nos municípios polos em ônibus fretados para votar hoje (24) na eleição para reitor da UEPA.

Claro, isso se configura em crime eleitoral passível da cassação do candidato patrocinador de tal atrocidade com a disputa democrática. Na verdade esta prática quebra a isonomia entre os candidatos e configura o uso de poder econômico em uma eleição. A Lei eleitoral maior proibe peremptoriamente esta prática.

Tudo está sendo documentado e oferece farto material para ser oferecida denúncia à comissão eleitoral e posteriormente à justiça eleitoral.

Não precisa imaginar para inferir de quem é a autoria desta prática nefasta em uma eleição acadêmica. É a prática daqueles que se apropriaram da UEPA há cinco anos e não querem largar o "osso. Xô golpistas.

E para finalizar, mais uma demonstração de má vontade democrática por parte da comissão eleitoral: O Centro de Ciências Sociais  e da Educação- CCSE, que tem cinco mil eleitores, sempre contou com uma urna para cada curso, para  evitar longas filas. Pois bem, a comissão eleitoral destinou apenas duas urnas para os alunos de todos os cursos, para os técnicos e para os docentes. A comissão eleitoral está ou não sendo parcial em favor do candidato da reitoria?

Compartilhar
FaceBook  Twitter