Na semana que passou  a presidenta Dilma sancionou a criação da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará-Unissespa. Esta universidade significa a materialização de uma visão estratégica sobre o desenvolvimento do Pará  iniciado com a nomeação do reitor Seixas Lourenço em 1985.

Seixas Lourenço, hoje reitor da UFOPA, assumiu a reitoria da UFPA ungido pela união entre doutores, Nova República  e a esquerda da UFPA, presente nos movimentos estudantil, docente e técnico-administrativo.

Lourenço geriu a UFPA em tempos difíceis, onde a economia da país se encontrava caótica ao período do governo de transição do presidente José Sarney. Porém Lourenço iniciou a implantação de um projeto que transformaria a UFPA, 30 anos depois, na universidade mais interiorizada do Brasil.

O Pró-Reitor de Extensão, NIlson Pinto, um jovem de 34 anos,  ficou responsável  em iniciar a implantação dos campi em todo o estado do Pará. Naquela época, o hoje deputado federal, dava seus primeiros passos no território da política, e 4 anos anos depois seria eleito reitor da UFPA..

Depois de Lourenço tivemos um círculo virtuoso de doutores à frente da UFPA, como: Nilson, Ximenes, Cristávam, Alex e hoje Maneschy. Sem dúvida nehuma, a UFPA é um exemplo de sucesso na implatação de uma visão de longo prazo.

Além da UFOPA e da UNISSESPA, a Pará conta com a universidade federal bem estruturada com campi em expansão, com um razoável patrimônio físico e intelectual. Em breve a luta por novas universidades deve continuar. Afinal Minas Gerais conta com 7 universidades federais.

 

Parabéns ao Sul e ao Sudeste do Pará. Parabéns à presidenta Dilma. Parabéns à classe política paraense e brasileira. Parabéns à toda  UFPA pelo nascimento de mais uma filhota acadêmica.

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