O Juiz Helder Lisboa radicalizou frente à negativa do sindicato docente em cumprir as decisões judiciais que determinava o imediato retorno, garantia os dias parados e
estabelecia o prazo de doze meses para que o Estado cumprisse a determinação do supremo acerca do piso nacional do salário.
Como os professores em assembléia geral resolveram recorrer da decisão judicial, ainda em greve, o juiz radicalizou: decretou a ilegalidade da greve e determinou a cobrança da multa direta na conta do sindicato. governo do Estado anuncia o corte dos dias parados e demissão dos professores temporários.
Uma coisa é certa: o conflito agora é sindicato contra o executivo e o judiciário. Os estrategistas do sindicato junto com sua assessoria jurídica devem fazer urgente uma avaliação de conjuntura e verificar a correlação de forças estabelecidas. Eu diria que o comando do sindicato teve uma excelente oportunidade de sair da greve sob pressão da justiça. Agora parece que o sindicato sairá da greve todo "despedaçado", pois os docentes tendem a voltar ao trabalho para preservar seu salário.