Estive em Cametá neste final de ano. Optei em viajar de ônibus, buscava maior conforto, dar aquela sonequinha na viagem ou ler um gostoso livro.

Tive duas enormes decepções. Na ida, nossa viagem atrasou uma hora. A viagem marcada para 12.50, só veio a acontecer às 13.50 sem nenhuma explicação por parte da empresa.

A empresa escolhida para a viagem de ida foi a Boa Esperança, justamente porque fiz pesquisa de mercado e me relataram que esta empresa tinha os coletivos mais novos e bem equipados.

Quando  o ônibus chegou no terminal, nos deparamos com uma velha geringonça, sem ar condicionado e com os vidros travados, num calor de mais de 40 graus. Após rebelião coletiva dos usuários, a empresa prometeu, pelo menos destravar as janelas para podermos viajar. Resultado: a empresa fez-nos sair da rodoviária e não cumpriu com o acordado e, fomos sem ar condicionado e com os vidros travados. Imaginem a situação das crianças e idosos que viajavam.

Na volta, em represália, mudei de empresa, escolhi a Expresso Cametá, após evidente pesquisa e consulta à própria empresa.

Quando chegamos ao ônibus, já no distrito de Carapajó, nos deparamos com a venda de cadeiras duplicadas. As pessoas vieram se revezando nas poltronas até Belém, inclusive, eu.

Durante a viagem o motorista deste micro-ônibus vendia passagens em pé a menor preço para pessoas que subiam no decorrer da viagem.

Na chegada ao posto da ARCON próximo à Barcarena, fiz denúncias verbais e chegando a Belém, encaminhei detalhada denùnica por escrito à Ouvidoria desta agência reguladora.

Estou postando foto do mcro-ônibus da empresa Expresso-Cametá. Espero que a ARCON tome todas as medidas cabíveis para prevenir situações futuras como esta que acabei de vivenciar.

De minha parte, aposentarei viagem nestas empresas para o interior, voltarei a viajar em veículo próprio.

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