Já se tornou mais ou menos comum que os fornecedores e prestadores de serviços do poder público municipal e estadual recebam calote quando da transição de um governo para o outro, quando quem assume o governo se trata de um opositor.
Este comportamento que vem se consolidando na elite política poderá induzir os fornecedores e prestadores de serviços, no futuro próximo, a virem se recusar a prestar serviços ao poder público no último ano de governo. A não ser, que super faturamentos, prévios, reponham, antecipadamente, os calotes, certos, que advirão na entrada do novo governo. É este o comportamento mais provável.
O mais grave, é que este calote é uma porteira aberta para a corrupção, da seguinte forma: suspende-se os pagamentos aos fornecedores e prestadores de serviços, e depois, negocia-se caso a caso: paga-se a dívida pela metada, mas reciba-se pelo valor total. E assim, novos ricos vão surgindo as custas do erário público.
Estamos esperando que os legisladores sérios deste país fechem, mais esta, torneira de corrupção.
Vejam esta situação brotando em todo o Brasil, aqui:http://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2013/01/16/canela-rs-decreta-moratoria-outras-cinco-cidades-gauchas-tomam-atitude-semelhante.htm