A maneira mais fácil de ser extirpado politicamente da vida pública atual é apresentar comportamento político típico da década de 50 do século passado.
Até meados do século passado era muito fácil manipular a opinião pública e faltar com os aliados, afinal, os meios de comunicação se limitavam aos rádios e jornais escritos e estes eram propriedade privada monopólica dos grupos de poder oligárquicos.
Hoje, tentar manter o comportamento do século passado na era da revolução da informação é o mesmo que enxugar gelo. Governante que tentar governar sozinho uma metrópole ou uma cidade com mais de 300 mil habitantes é seguramente um suicídio político.
Políticos como estes, não dominanm o conceito de governabilidade social e institucional. A primeira está relacionada em obter e manter o apoio da maioria da sociedade organizada, logicamente, tendo como fio condutor as políticas sociais e as coalizões de governo e parlamentar, a segunda significa administrar ouvindo os atores institucionais como a base parlamentar, os partidos coligados e seu secretariado.
Como administrar sozinho uma cidade que tem uma secretaria de educação de dimensões gigantesca, com centenas de escolas, como administrar sozinho centenas de postos de saúde, sem falarmos da complexidade do trânsito, da mobilidade urbana e da política de geração de emprego e renda, além da necessidade imperiosa de captar recursos no plano nacional e internacional.
Tem prefeitos que em final de fevereiro sequer se dignaram a nomear sua equipe de governo, e como consequência os serviços públicos estão praticamente paralisados.
Seguramente a blogsfera e a grande mídia já começaram a detonar os governos municipais que sequer começaram a funcionar. São escolas sem professores e postos sem médicos e atendentes.
Creio que estes políticos caminham para a extinção política, pelo menos como chefes de executivo. É esperar para ver esta professia nos próximos dois anos.