Ainda não tive acesso à carta da reitora da UEPA Marília Xavier sobre o processo sucessório nesta instituição que vem sendo tumultuado a partir da própria ação da reitoria por dentro do CONSUN.

Sei que ela tenta se vitimizar. Não estou  referindo-me a Marília pessoa física, com quem sempre mantive um relacionamento respeitoso, desde os tempos dos movimentos estudantis da década de 1980. Não, não é um  problema pessoal, sempre mantive uma relação cordial com a Prof. Marília Xavier. A questão é política.

A Professora Doutora Marília Xavier, emprestou seu nome em 2008 para a governadora do Pará Ana Júlia,  golpear a democracia na UEPA. Como interventora  a prof. Marília interveio na UEPA, desmontou o processo democrático e um ano mais tarde, usando o poder da máquina da reitoria impôs seu nome como reitora numa eleição sem competição eleitoral efetiva.

Creio que a prof. Marília, ao emprestar seu nome a um golpe contra o resultado das eleições na UEPA que elegeu o prof. Dr. Sílvio Gusmão, comprometeu, sim,  sua biografia política, pois aceitou ser um instrumento de um golpe político do governo do estado contra o candidato vencedor nas disputas para a reitoria da UEPA em 2008.

E agora, contra toda a sensatez, vemos, novamente, a máquina da UEPA incluindo seu CONSUN, sendo usado para beneficiar o candidato Juarez Quaresma. Até parece que os petistas acreditam em papai noel, se acham que os tucanos lhes facilitarão a continuidade no controle político da UEPA. É ver para crer.

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