Mais uma vez o governo anunciou prorrogação para o aumento do Imposto sobre Produção Industrial-IPI para veículos automotivos. Esta política do governo Dilma é eivada de contradições, senão vejamos:
1-O efeito Hobbin Hood ao contrário: Com a diminuição do IPI o governo está repassando renda do pobre para o rico. Ou seja, o Fundo de participação aos municípios é composto do Imposto de Renda- IR e do IPI. Quando o governo, para manter os níveis de emprego na indústria, diminui o IPI dos carros está retirando renda dos municípios do norte e nordeste e repassando para empresários e trabalhadores do sudeste. 80% dos municípios brasileiros dependem fundamentalmente do FPM para sobreviver.
2-Aumento do consumo de combustíveis fósseis: o Brasil é signatários de tratados internacionais que visam garantir um desenvolvimento sustentável ou seja, com proteção do meio ambiente. Com esta política do IPI estimula-se a produção e consumo de petróleo tendo como consequência a ampliação da emissão de gases de efeito estufa. Aumento da temperatura no planeta, degelo no polos. Enfim, é a negação da política do desenvolvimento sustentável.
3-Cidades superlotadas de carros: Toda esta política tem como consequência imediata, do ponto de vista da mobilidade urbana , os super-engarrafamentos diários nas regiões metropolitanas e grandes cidades. É ou não é contraditório o discurso do desenvolvimento sustentável?