Ontem acompanhei a açodada discussão entre o presidente do supremo ministro Joaquim Barbosa e juizes dirigentes de entidades nacionais de magistrados.
O fulcro das divergências foi a aprovação pelas comissões temáticas da câmara dos deputados da criação de novos tribunais regionais federais. Na ocasião o ministro Joaquim Barbosa demonstrou com toda a clareza seu alto grau de destempero e autoritarismo.
O ministro chegou ao ponto de tratar os dirigentes das entidades dos magistrados como se fosse seus chefes. Mandou calar a boca e determinou que só falassem quando o mesmo autorizasse.
Este comportamento do presidente do STF revela um pouco do grau egocêntrico e autoritário deste ministro. O ministro Joaquim Barbosa parece ter se esquecido que no Estado democrático de Direito, todos devem respeito a todos, e a única autoridade a ser apresentada numa reunião entre iguais é a autoridade do argumento. Afinal, eles estavam debatendo um tema polêmico, pelo menos assim o vê o ministro Joaquim Barbosa.
Creio que o ministro, muito querido pela sociedade após o julgamento do mensalão, começa a se esvair a partir da evidenciação de sua forte personalidade autoritária e pouco tolerante com os argumentos que lhe são indigesto.
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