O Brasil  e o Pará vive um contexto semelhante a anomia. A população vive encarcerada em suas moradias. Os assaltos ocorrem a qualquer hora do dia e os  crimes 

violentos cometidos por organizações criminosas ou por justiceiros, ou como consequência do uso de drogas é um fato.

 

É verdade que o índice de criminalidade caiu em relação aos anos anteriores, mas é verdade também que a violência está insuportável, se é que existe suportabilidade para este tipo de agressão.

 

São medidas de curto prazo que poderia salvar muitas vidas, e de imediato:

 

1-  Mapear as "bibocas" que funcionam de forma ilegal como bar nas periferias e que são lócus de criminalidade, e fechá-las imediatamente.

2- Determinar, entre sexta e domingo  um horário para o início de funcionamento dos bares, em regiões vermelhíssimas, qual seja: entre   17 e 24 horas.

3- Fazer pacto com o judiciário para que criminosos reincidentes ou de origem no tráfico não obtenham habeas corpus. Em situação de emergência o direito coletivo deve prevalecer sobre Direito Individual de criminoso. Ou seja, prender e manter preso o criminoso.

4-Ampliar o número de vagas em presídios.

5- Fazer um  mutirão para  liberar, mediante penas alternativas, os presos provisórios e que são autores de crimes de menor ofensa. Ou seja, liberar vagas para os presos por crimes de maior ofensividade.

6-Fazer policiamento preventivo nas regiões vermelhíssimas, ou seja, em bairros campeões de homicídios ou crimes violentos.

7- Fazer uma parceria com a comunidade, através do 181 e 190 par a denúncia de locais que estejam funcionando ilegalmente.

8- Mapear os criminosos coordenadores e articuladores do crime organizados e buscar prendê-los. O serviço de inteligência é decisivo para o êxito desta proposta.

9-Policiamento ostensivo entre sexta  domingo à noite nos bairros considerados vermelhíssimos.

10- Convênio emergencial com as forças armadas para controlar os índices de criminalidade entre sexta e domingo.

 

Estas seriam medidas de curto prazo.

 

Em médio prazo:

O governo deveria iniciar uma ação imediata para recrutar menores entre 15 e 21 anos com o objetivo de dotá-los de uma profissão de curto prazo como a  produção em série de "pais de aluguel". O governo deveria pagar uma bolsa de 100 reais para cada jovem integrado no projeto. Poderia-se formar 100 jovens por semestre. Atacaria-se inicialmente os bairros mais  vermelhos e buscaria-se esvaziar parcela da clientela vulnerável que está a disposição das propostas "tentadoras" das organizações criminosas.

 

No longo prazo, aí entrariam as políticas sociais  estruturadoras de uma sociedade simétrica e pacífica. Neste terreno não faltam propostas. Só falta programas concretos de governo. Parcerias com o terceiro setor em muito agilizaria este tipo de ação.

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