Parece fato de que as enxurradas de bondades que as Câmaras de Vereadores e Assembléias Legislativas produzem para responder às ações organizadas dos grupos de

pressão em relação à gratuidade nos coletivos de transportes das grandes cidades e Estados tem um provedor: é aquela população que não possui veículo próprio, ou seja, são os assalariados quem pagam o pato. Seria o efeito Hobin Hood ao contrário.

É justíssima a luta pela meia passagem, porém quem deve pagar é toda a sociedade, principalmente os mais ricos. Estes recursos deveriam ser subsidiados pelos tesouros públicos dos governos da União, Estados e Municípios. Assim as tarifas de transportes não subiriam tanto.

É com esta finalidade que a Câmara dos Deputados  aprovou o projeto de lei 166, de 2010. Este projeto institui as diretrizes de política de mobilidade urbana, e revoga todas as legislações anteriores e deverá acabar com a "farra" de gratuidades em que o pobre paga, sozinho,  estas despesas.  Neste momento este projeto está a caminho do Senado Federal.

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