O PSDB tem claro que não pode abrir mão de disputar os grandes centros urbanos do estado. A  diluição dentro da "União pelo Pará" parece que deu grandes lições após  a derrota de 2006 e a inexistência de nenhuma  forte base administrativa no período de ostracismo político quase vitimou estrategicamente o potencial de disputa governamental do tucanato.

Hoje o tucanato sabe que um partido que se preza jamais abre mão da própria auto-sustentabilidade. O projeto de reeleição dos governadores entre 1994 e 2006 acabou por relegar o projeto de implantação municipal do PSDB a último plano.

Político sem base partidária própria é como andar na areia movediça. Agora o PSDB está diante de um novo dilema: para reforçar a coalizão de governo  Jatene será constrangido a não apoiar firmemente o candidato do partido no primeiro turno. Candidato tucano sem o firme apoio da máquina de governo tende a ser derrotado por outros candidatos da base do governo como: Jordy e Priante.

E mais uma vez os objetivos de reeleição do governador poderá fragilizar novamente a estratégia tucana na capital do estado.

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