O Partido dos Trabalhadores, a partir de seus estatutos subverteu o Estado de Natureza relacionado aos grandes partidos políticos no Brasil.  Nestas terras, os partidos políticos de conteúdos democrático-popular começaram, efetivamente, a ser construídos a partir da República de 1946. No período Imperial e da República Velha nossos partidos podem ser classificados como ferramentas políticas a serviço de  democracias oligárquicas.

1-Por que  o presidente da câmara dos deputados Eduardo Cunha , PSDB, DEM e PPS estão tendo  audiência em função da proposição de Impeachment da presidente Dilma? 2- Por que este tema será definido a partir de decisão do supremo tribunal federal-STF?

O partido da social democracia brasileira- PSDB e seu candidato nas eleições presidenciais de 2014 Aécio Neves, obtiveram quase a metade dos votos válidos do país.  O PSDB desde as gestões de sucesso do governo do presidente Fernando Henrique Cardoso-FHC, construiu uma enorme referência em políticas fiscais rigorosas vendendo  a imagem de ser um partido cuja marca era a responsabilidade no trato do equilíbrio orçamentário do Estado brasileiro.

Ao observar as análises sobre o futuro imediato do governo Dilma encontro dois tipos de articulistas. Os apoiadores do governo federal dividem-se entre otimistas moderados e otimistas exacerbados. Os críticos do governo federal dividem-se entre pessimistas moderados e exacerbados.

A pesquisas, a Internet e as disputas eleitorais. Adeus aos Odoricos.

É certo de que as eleições de 2016 poderão credenciar ou não nomes como Pioneiro e Zenaldo como possíveis pré-candidatos à sucessão do governador Simão Jatene. Somados aos nomes dos prefeitos das grandes cidades paraenses, nomes como  o senador Flexa Ribeiro e do deputado federal Nilson Pinto poderão surgir na convenção tucana no ano de 2018. Correndo por fora, a partir da janela que se abre antes dos processos eleitorais, surge o nome do presidente da Assembléia Legislativa-ALEPA,  Márcio Miranda.

Simão Jatene, em que pese contra si os criticáveis resultados nas políticas de segurança e de saúde, começa a apresentar obras de grande visibilidade pública como a ampliação da avenida independência, a ponte sobre o rio Igarapé Miri. Estão no forno obras como:  duplicação da avenida perimetral, ampliação da avenida João Paulo II, a reconstrução da ponte sobre o rio Mojú e a inauguração do Hospital Oncológico Infantil.

Em outras palavras, as obras anunciadas para as eleições de 2014 serão inauguradas, de fato, até 2018. Independente do surgimento de outras grandes obras no curso dos próximos três anos, não há dúvida, Jatene terá um enorme capital político que projeta sua saída do governo do estado bem avaliado pelo povo do norte do Pará.  O desafio de Jatene seria construir obras de referências pelo interior do estado, para avançar em lugares que votaram na oposição em 2014.

Estes resultados, de antemão, poderiam gerar otimismo sobre a potencialidade de uma candidatura governista para  vencer as eleições de 2018 no Pará? Vejamos o que dizem as pesquisas científicas atualíssimas.

Recentemente orientei uma pesquisa na UFPA sobre a sucessão de prefeitos reeleitos. A pesquisa foi quali-quantitativa. Ao final tivemos as seguintes conclusões:  1-A preocupação do prefeito reeleito é fechar suas contas no final de seu mandato para se auto-preservar moral e politicamente. 2-De antemão, esta informação nos diz que o prefeito reeleito não fará gastos fora de um rígido planejamento administrativo e financeiro. 3-O prefeito reeleito não gostaria de ser responsável por um terceiro mandato através de um correligionário, evitando assim que fique conhecido como o comandante de uma oligarquia política municipal.

Estes achados nos informam que prefeitos reeleitos não gostariam de ter um terceiro mandato creditado em sua conta. Afinal, este prefeito sonha em voltar à chefia do executivo num futuro próximo. Aqui no Brasil o sonho de qualquer parlamentar é chefiar um poder executivo. Logicamente, que não podemos transplantar automaticamente estes achados para a sucessão no governo estadual ou federal, mas é uma importante informação para reflexão.

Aqui no Pará, o governador Jatene tenta consolidar a imagem de um gestor austero com as finanças públicas, não é por acaso que o Pará é o segundo estado da federação com a dívida mais enxuta com a união, onde a reação dívida- PIB chegaria a 10%. Caso esta inferência esteja correta em relação ao perfil  orçamentário do atual governador, podemos esperar uma gestão que não jogará rios de dinheiro nas eleições de 2018, em favor do candidato da situação.

Então, o candidato situacionista contará fundamentalmente com o capital político do atual governador na sucessão de 2018 no Pará. Como sabemos, a taxa de transferência de votos num contexto de aperto orçamentário tende a ser muito relativizada. Simão Jatene não é muito amante de viver percorrendo os municípios do interior paraense, muito menos num contexto onde não será candidato ao governo. Esta hipótese sugere que os candidatos tucanos à sucessão estadual devem ficar de “barba de molho”.

Em nosso estado, normalmente a máquina governamental é decisiva nas disputas estaduais. A rede de candidatos a deputados da coligação governistas costuma exigir pesada contrapartida em forma de recursos financeiros e máquina pública para implantar e manter conexões eleitorais nos distritos municipais. Uma máquina estadual azeitada e gastando muito pode ampliar sua votação nas duas semanas que antecedem uma eleição em até 5% de votos válidos, a exemplo do que aconteceu nas sucessões de 2010 e  2014.

Parece que Zenaldo, Pioneiro, Flexa ou Nilson, eventualmente, Márcio Miranda, uma vez escolhidos na convenção tucana tendem a viver este contexto na sucessão de Jatene em 2014. Vamos aguardar pra ver o desencadear deste processo sucessório. Enquanto isso, Helder Barbalho, detentor de quase 49% dos votos em 2014, segue trabalhando intensamente para se consolidar como um gestor competente à frente do ministério e preparando sua chegada ao palácio dos despachos.

Fiz pelo menos seis pesquisas em Ananindeua nos últimos 12 meses.  Neste momento três nomes   reagem bem às pesquisas de intenções de votos: Jefferson Lima, Pioneiro e Coronel Nhil. Porém, o deputado Miro Sanova poderá vir a se colocar nos próximos seis meses.

ATENÇÃO AMIGOS:  ESTES RESULTADOS PODERÃO SER VISTOS POR:

REGIÕES INTERNAS DE ANANINDEUA, POR SEXO, POR RENDA, POR FAIXA ETÁRIA, POR ESCOLARIDADE.  QUEM ESTIVER INTERESSADO É SÓ ME PROCURAR: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.  ou 991151405 e 981181824.


Em 2016 teremos eleição para prefeito de Ananindeua. Se a eleição fosse hoje, Qual o nome que você avalia que pode a vir a ser um bom prefeito para a cidade? (Espontânea)

PIONEIRO: 9.5%

1-JEFFERSON LIMA: 6.9%

2-CHICÃO: 1.0%

3-CORONEL NEIL: 1.7%

4-MIRO SANOVA: 0.2%

5-OUTRO:0.7%

7-NS/NR: 80.0%

Em 2016 teremos eleição para prefeito de Ananindeua. Se a eleição fosse hoje e  estes fossem os candidatos, em qual você votaria para prefeito? Estimulada

1-CORONEL NEIL: 14.1%

 

2-ELIEL FAUSTINO: 3.3%

3-JEFFERSON LIMA: 27.7%

4-MIRO SANOVA: 3.3%

5-PROF. BETO: 1.2%

6-PIONEIRO: 15.8%

B/N: 17.4%

NS/NR: 17.2%

CENÁRIO 1- Em 2016 teremos eleição para prefeito de Ananindeua. Num eventual segundo turno, e estes fossem os candidatos, em qual você votaria para prefeito? Estimulada

1-JEFFERSON LIMA: 44.4%

2-PIONEIRO: 27.0%

B/N: 23.6%

NS/NR: 5.0%

CENÁRIO 2- Em 2016 teremos eleição para prefeito de Ananindeua. Num eventual segundo turno,  e estes fossem os candidatos, em qual você votaria para prefeito? Estimulada.

1-CORONEL  NEIL:  42.0%

2-PIONEIRO: 26.7%

3- B/N: 24.8%

4- NS/NR: 6.4%

Em 2016 teremos eleição para prefeito de Ananindeua. Se a eleição fosse hoje e estes fossem os candidatos, em qual deles você NÃO VOTARIA de jeito nenhum para prefeito? Estimulada.

1-CORONEL NEIL: 3.3%

2-ELIEL FAUSTINO: 7.4%

3-JEFFERSON LIMA: 22.7%

4-MIRO SANOVA: 5.0%

5-PIONEIRO: 45.6%

6-PROF. BETO: 3.3%

7-NENHUM/TODOS: 6.2%

8-NS/NR: 6.4%

 

OBS: foram realizadas 419 entrevistas entre os dias 23, 24 e 25 de setembro de 2015. Margem de erro de 5% para mais ou para menos.